Facing a wave of injuries within his squad, Sporting CP's coach Rui Borges shifted away from his initially implemented tactics and reverted to a more comfortable style of play, reminiscent of his predecessor Ruben Amorim's strategies. This change emphasized a focus on player comfort and familiarity, leading to improved team performance and results.
The article highlights the significant impact of injuries on Sporting CP's performance, citing crucial losses such as Pedro Gonçalves, Nuno Santos, and key midfielders and defenders. The winter transfer market only partially addressed these issues, with the goalkeeper position being successfully reinforced but not providing reliable reinforcements for the attack.
Since implementing the revised strategy nearly three months prior, Sporting CP has seen a considerable improvement in its results. They only dropped points against Sp. Braga after the tactical change and have secured a place in the Taça de Portugal final. This marked a significant turnaround from previous struggles, ultimately leading the team to a close contest for the league title.
The article quotes Pedro Machado, who previously played with Rui Borges, noting the coach's tactical versatility. Borges is described as adapting the playing system to suit the strengths and comfort levels of his available players. This adaptability proved crucial in successfully navigating the injury crisis and achieving a competitive position.
The article concludes that while Borges initially attempted to establish his own distinct coaching style, he ultimately found success by adapting to the circumstances, prioritizing player comfort and effectively leveraging his squad’s strengths.
Em resumo, Rui Borges explicou que a maneira que encontrou para responder à onda de lesões foi recuperar o conforto — ou seja, fazer uma espécie de flashback e colocar a equipa a jogar como jogava com Ruben Amorim, já que tinha perdido referências como Pedro Gonçalves e Nuno Santos e soluções como Daniel Bragança e João Simões e houve alturas em que não contou com a frescura física de Gonçalo Inácio, St. Juste, Hjulmand, Morita, Geny Catamo ou, de forma mais gritante e preocupante, Gyökeres. Pelo meio, o mercado de inverno só solucionou a questão da baliza, com a chegada de Rui Silva, mas a contratação de Biel não trouxe uma alternativa de confiança para o ataque.
De lá para cá, ao longo de quase três meses e desde o tal empate contra o AVS, os resultados falam por si: o Sporting só voltou a desperdiçar pontos no Campeonato contra o Sp. Braga, no início de abril, e não voltou a perder qualquer jogo, garantindo a presença na final da Taça de Portugal e também a certeza de que chegava ao dérbi em igualdade pontual com o Benfica e com a possibilidade de ser campeão nacional na Luz. Não aconteceu, mas o objetivo repete-se este sábado contra o V. Guimarães e em Alvalade.
“Ele tem versatilidade tática. E quem via as suas equipas, e mesmo no Sporting, verificava que com posse de bola construía a três. Defensivamente, os extremos fechavam e ficava com uma linha de cinco. No fundo, ele adapta o sistema aos jogadores de que dispõe e no qual se sentem mais confortáveis”, dizia, ainda em março e em declarações ao jornal A Bola, Pedro Machado, atual treinador que foi colega de equipa de Rui Borges no Bragança.
A verdade é que, depois de mês e meio em que tentou mesmo ser Rui Borges, as lesões e um plantel curto em profundidade e soluções levaram Rui Borges a ser outra coisa qualquer. Não é Ruben Amorim, também não é João Pereira e nunca quis ser mais ninguém — só soube encontrar o conforto necessário para levar uma equipa que tinha ficado orfã até à conquista de um bicampeonato que chegou a parecer uma missão impossível.
Share this article with your
friends and colleagues.
Earn points from views and
referrals who sign up.
Learn more