Um mês e meio de ideias próprias até dar prioridade ao conforto: como Rui Borges venceu ao voltar ao ponto de partida – Observador


This article analyzes how Sporting CP coach Rui Borges adapted his strategy, reverting to a more comfortable style of play after a series of injuries and underperformance, leading the team to improved results.
AI Summary available — skim the key points instantly. Show AI Generated Summary
Show AI Generated Summary

Em resumo, Rui Borges explicou que a maneira que encontrou para responder à onda de lesões foi recuperar o conforto — ou seja, fazer uma espécie de flashback e colocar a equipa a jogar como jogava com Ruben Amorim, já que tinha perdido referências como Pedro Gonçalves e Nuno Santos e soluções como Daniel Bragança e João Simões e houve alturas em que não contou com a frescura física de Gonçalo Inácio, St. Juste, Hjulmand, Morita, Geny Catamo ou, de forma mais gritante e preocupante, Gyökeres. Pelo meio, o mercado de inverno só solucionou a questão da baliza, com a chegada de Rui Silva, mas a contratação de Biel não trouxe uma alternativa de confiança para o ataque.

De lá para cá, ao longo de quase três meses e desde o tal empate contra o AVS, os resultados falam por si: o Sporting só voltou a desperdiçar pontos no Campeonato contra o Sp. Braga, no início de abril, e não voltou a perder qualquer jogo, garantindo a presença na final da Taça de Portugal e também a certeza de que chegava ao dérbi em igualdade pontual com o Benfica e com a possibilidade de ser campeão nacional na Luz. Não aconteceu, mas o objetivo repete-se este sábado contra o V. Guimarães e em Alvalade.

“Ele tem versatilidade tática. E quem via as suas equipas, e mesmo no Sporting, verificava que com posse de bola construía a três. Defensivamente, os extremos fechavam e ficava com uma linha de cinco. No fundo, ele adapta o sistema aos jogadores de que dispõe e no qual se sentem mais confortáveis”, dizia, ainda em março e em declarações ao jornal A Bola, Pedro Machado, atual treinador que foi colega de equipa de Rui Borges no Bragança.

A verdade é que, depois de mês e meio em que tentou mesmo ser Rui Borges, as lesões e um plantel curto em profundidade e soluções levaram Rui Borges a ser outra coisa qualquer. Não é Ruben Amorim, também não é João Pereira e nunca quis ser mais ninguém — só soube encontrar o conforto necessário para levar uma equipa que tinha ficado orfã até à conquista de um bicampeonato que chegou a parecer uma missão impossível.

Was this article displayed correctly? Not happy with what you see?

We located an Open Access version of this article, legally shared by the author or publisher. Open It

Share this article with your
friends and colleagues.
Earn points from views and
referrals who sign up.
Learn more

Facebook

Save articles to reading lists
and access them on any device
Access unlimited summaries,
faster manual reviews,
unlimited reading lists and
AI-powered analysis
— all with Pro (Coming soon).


Share this article with your
friends and colleagues.
Earn points from views and
referrals who sign up.
Learn more

Facebook

Save articles to reading lists
and access them on any device
Access unlimited summaries,
faster manual reviews,
unlimited reading lists and
AI-powered analysis
— all with Pro (Coming soon).