O maior desafio colorado, domingo (18), contra o Mirassol, será físico. O Inter foi ao limite mental e muscular para vencer o Nacional, em Montevidéu, saindo do buraco no Grupo F.
O estresse de uma partida assim é imensurável. O Mirassol só treinou, alimentou-se e descansou. É uma vantagem expressiva nesse maio maluco para todos os que se dividem entre Brasileirão e competições continentais, tendo de esgualepar titulares e, ao escalar times mistos para preservá-los, comprometer entrosamento.
O cenário é similar ao que o Grêmio enfrentou com o Bragantino na Arena, em termos de calendário. Vinha do Peru, onde tropeçara na Sula. Só que Libertadores desgasta muito mais.
O Inter é melhor do que o Mirassol, mas o contexto da maratona exigirá superação para ganhar e trazer a paz de volta também no Campeonato Brasileiro, onde o time mais se aproximou do fim do que do topo da tabela.
Neste domingo, nada dos figurões. Valencia e Borré seguem lesionados. O torcedor vai ao Beira-Rio ver Ricardo Mathias, 18 anos, o herói do Parque Central.
Ele pode até repetir a dose, mas não fará gols e jogará bem sempre. Que a torcida e o próprio clube tenham boa vontade.
Valencia e Borré receberam inúmeras chances sem nunca encarnar o figurino do matador como, por exemplo, Pedro no Flamengo. Ou Hulk no Atlético-MG.
Hoje, neste fim de semana outonal, a diferença entre Ricardo Mathias e Valencia é o salário.
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