O Itaú BBA uniu seus times de finanças e varejo para analisar, no detalhe, o Mercado Pago. Essa força-tarefa partiu se concentrou em estimativas e dados da divisão no balanço do Mercado Livre. E os comparou com os números de outros dois players listados do setor – a Stone e o PagBank.
Há sete meses, o banco fez um estudo semelhante, no qual destacou que essa operação já havia se consolidado como um nome capaz de fazer frente à dupla no mercado brasileiro de adquirência. E agora, em um recorte mais amplo, está trazendo novos argumentos para essa discussão.
“Nossas conclusões são de que o Mercado Pago segue ganhando terreno em um ritmo importante em volumes, receitas e lucro. Os lucros da adquirência sozinhos são agora maiores do que os de seus concorrentes”, escrevem os analistas do Itaú BBA.
Levando-se em conta apenas as operações de adquirência, a conta do banco aponta para um lucro de R$ 1,93 bilhão do Mercado Pago em 2024. Na mesma linha, os números da Stone e do PagBank são de R$ 1,90 bilhão e R$ 1,78 bilhão respectivamente.
Os analistas observam que o Mercado Pago continua se beneficiando do rápido de crescimento de mais de 30% do Volume Bruto de Mercadorias (GMV) do Mercado Livre, além de seguir o mesmo ritmo de expansão com sellers fora dessa plataforma, que já respondem por mais da metade das transações.
Em alguns números que traduzem esse salto, o Itaú BBA estima um crescimento de aproximadamente 31% no Volume Total de Pagamentos (TPV) da divisão no Brasil em 2024, para cerca de R$ 320 bilhões, ampliando seu market share de 6,5%, em 2023, para 7,7% no fim do ano passado.
O banco observa, porém, que o PagBank e a Stone também ganharam participação de mercado no período, sendo que cada um detém uma fatia de cerca de 12,5%, com taxas de crescimento do TPV de 31% e 18%, respectivamente, somando aproximadamente R$ 520 bilhões em suas operações.
Há outros números, no entanto, que realçam o avanço do Mercado Pago. Sua receita de adquirência no Brasil teve uma expansão de 22% no ano, para R$ 17 bilhões, o mesmo volume do PagBank e abaixo dos R$ 19,1 bilhões da Stone.
O banco também ressalta que as taxas de aceitação do braço do Mercado Livre, estimadas em 5,3% em 2024, são substancialmente maiores que os 3,7%, da Stone, e 3,3%, do PagBank. Mas que elas vêm caindo à medida que o TPV está se expandindo fora da plataforma e com clientes de tíquete mais alto.
“No geral, esse quadro de 2024 mostra uma execução sólida e lucratividade crescente na adquirência. Isso deve gerar mais poder de investimento para continuar crescendo, tornando o Mercado Pago um rival cada vez mais forte para o PagBank e a Stone”, destacam os analistas.
O time do Itaú BBA observa ainda que, após um fim de ano turbulento para o setor, 2025 está começando melhor do que inicialmente era previsto. E, a partir dessa visão, está ampliando algumas das projeções para o PagBank e a Stone, mas mantendo a recomendação neutra para a dupla.
No caso da Stone, entre outros indicadores, o banco está crescendo em 16% sua projeção de lucro líquido ajustado da empresa para 2025, para R$ 2,48 bilhões. Na PagBank, a estimativa na mesma linha está sendo elevada em 9%, para R$ 2,47 bilhões.
Entre outros fatores que justificam essa e outras atualizações, o Itaú BBA destaca que tanto a Stone como a PagBank foram bem-sucedidas na execução das estratégias de reprecificação de suas respectivas bases de clientes.
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