Na semana passada, Djokovic anunciou o fim da colaboração com Murray, iniciada no começo do ano, mas que não trouxe os resultados esperados. Dono de 24 títulos de Grand Slam, o sérvio ainda não conquistou nenhum troféu em 2024.

— Neste momento, não preciso de um treinador — disse Djokovic, cabeça de chave número 2 em Genebra, onde estreia na quarta-feira contra o húngaro Marton Fucsovics (134º do mundo).

— Não preciso me apressar em nada. Me sinto confortável com as pessoas ao meu redor para os próximos torneios, e veremos o que acontece — acrescentou. Ele revelou ainda que Dusan Vemic, ex-integrante de sua equipe técnica, chegou a Genebra vindo dos Estados Unidos para se juntar ao time atual.

A parceria com Murray começou de forma promissora: Djokovic venceu Carlos Alcaraz no Aberto da Austrália, mas acabou abandonando a semifinal contra Alexander Zverev por lesão.

— Sentimos que não poderíamos tirar mais nada dessa colaboração dentro de quadra, e foi isso — explicou Djokovic, que completa 38 anos nesta quinta-feira.

Apesar da separação, o respeito pelo ex-rival permanece.

— Meu respeito por Andy continua o mesmo, talvez até maior. Passei a conhecê-lo melhor como pessoa. Ele tem um QI tenístico brilhante, uma mente rara, de campeão, e enxerga o jogo de maneira impressionante.