Os 133 cardeais reunidos no Vaticano deram início ao conclave nesta quarta-feira. A votação para eleger o novo Papa tem deixado fiéis do mundo inteiro atentos. Enquanto as expectativas sejam altas sobre quem assumirá o cargo de Sumo Pontífice, muitos também se perguntam qual será o nome escolhido pelo próximo Bispo de Roma.
Apesar de algumas alcunhas já terem sido escolhidas várias vezes ao longo da história, como Gregório, João, Pio, Leão e Clemente, um deles nunca foi escolhido pelos papas. É o caso de Pedro, o primeiro Pontífice da Igreja, segundo a tradição católica.
Existem várias especulações em torno da escolha do nome "Pedro", desde tradições que o consideram sagrado até uma suposta profecia milenar.
O nome do apóstolo São Pedro, considerado o primeiro líder da Igreja Católica, não é um nome papal escolhido pelos sumos pontífices como sinal de respeito.
De acordo com algumas teorias proféticas, se houvesse um Pedro II ele seria o último Papa a servir. Esta previsão foi feita por São Malaquias, um escriba do século XII, que escreveu o documento "Profecia dos Papas". No texto, ele descreve uma suposta visão que teve dos próximos pontífices.
"Pedro, o Romano, que pastoreará as ovelhas em meio a muitas tribulações; quando estas terminarem, a cidade das sete colinas será destruída, e o Juiz Terrível julgará o seu povo. Fim", apontou Malaquias.
É importante explicar que o a previsão do santo não pode ser assumida como uma profecia autêntica. Apesar de o fim do mundo ter sido sugerido em diversas ocasiões, o texto em questão teria sido escrito no ano 1100 e publicado em 1500.
Segundo o Vaticano, a mudança de identidade dos religiosos é considerada "um costume milenar profundamente enraizado na história da Igreja e ligado às origens do cristianismo". Recordando como Jesus rebatizou o apóstolo São Pedro, o primeiro Papa da Igreja Católica e cujo nome de batismo era Simão, a Santa Sé menciona essa decisão como um "segundo nascimento" para o escolhido.
De acordo com registros históricos, até as primeiras décadas do século VI, os papas mantiveram seus nomes. Entretanto, a partir do ano 532, alguns pontífices mudaram seus nomes. Segundo Giovanni Maria Vian, jornalista, filólogo e ensaísta italiano, a tradição se tornou habitual em 1009, quando um romano chamado Pedro se autodenominou Sérgio IV.
Os nomes dos pontífices geralmente estão relacionados às suas afinidades e laços com os santos da Igreja. No entanto, de acordo com Liam Temple, professor assistente de História do Catolicismo no Centro de Estudos Católicos da Universidade de Durham, "fazer referência aos nomes de papas anteriores que enfrentaram crises, inspiraram reformas ou foram muito populares pode, embora nem sempre, desempenhar um papel na escolha de um nome".
A CNN listou dois exemplos dessas opções: o Papa Francisco e o Papa Bento XVI. O primeiro escolheu seu nome em homenagem ao santo de Assis, que era conhecido por seu trabalho com os pobres, pela proteção dos animais e do meio ambiente e pela justiça social. Por sua vez, Bento XVI renomeou-se em homenagem a São Bento e ao Papa Bento XV, que foi o sumo pontífice que liderou a Igreja durante a Primeira Guerra Mundial.
Alguns dos nomes papais mais comuns escolhidos pelos sucessores de São Pedro são:
Outros favoritos são Clemente, Pio e Paulo. Também é possível unir os nomes de dois santos, como fez o Papa João Paulo I.
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