Brazilian rappers Emicida and Fióti are embroiled in a legal dispute concerning the alleged misappropriation of R$6 million from their joint company, Laboratório Fantasma. Emicida accuses Fióti of unauthorized withdrawals, while Fióti denies the accusations, claiming the withdrawals were of rightfully earned profits.
A video of a meeting shows Emicida seemingly authorizing Fióti to transfer 50% of the profits to his personal account. However, Emicida's representatives claim the video is edited and lacks crucial context.
The legal battle is ongoing, with Fióti's request to regain access to the company's accounts being denied by a court in São Paulo. The dispute involves the interpretation of agreements, financial records, and the division of profits.
The conflict has involved the rappers' mother, who expressed her support for Fióti on social media, highlighting the emotional impact of the public dispute on the family.
Laboratório Fantasma comprises several entities. Emicida holds 90% of the main company, while Fióti owns 10%. Fióti's defense argues that despite the formal share distribution, the intention was always for an equal profit split.
O rapper Emicida disse em uma reunião que iria elaborar um contrato em que o seu irmão, o empresário e também rapper Fióti, teria 50% do lucro do Laboratório Fantasma, principal empresa dos dois. Assim, o mais novo poderia fazer repasses do dinheiro para sua conta pessoal.
Os dois travam uma batalha judicial —Emicida acusa Fióti de retirar R$ 6 milhões do Laboratório Fantasma sem autorização. Ele nega.
A coluna obteve trecho do vídeo da reunião (veja acima), feita por videoconferência, que contou com a presença do gerente financeiro da empresa e de todos os sócios, inclusive os irmãos. "A minha sugestão aqui, então, só pra bater esse martelo é... Evandro [Fióti] vai ser transferido como sócio para o Laboratório Fantasma Produções com a cota de 10% para a gente poder estar com o que a Receita Federal considera tranquilo e sem onerar do ponto de vista fiscal a nossa outra empresa no Simples Nacional", disse Emicida na ocasião.
E seguiu: "Porém, a gente vai elaborar um outro contrato de gaveta, onde ele [Fióti] tem direito a 50% do lucro. E aí ele pode fazer esses repasses que estão retidos em nome dele para a própria conta dele de pessoa física. Para mim não tem problema nenhum isso, podemos seguir tranquilamente."
Procurada, a assessoria de Emicida diz que não poderia comentar um vídeo que diz ser editado. "O contexto da conversa foi omitido, num claro direcionamento de má-fé. Existe um processo em curso, onde esses fatos foram não apresentados", afirma.
Já a assessoria de Fióti diz que "a empresa eventualmente registra em áudio, vídeo ou atas as reuniões". "Mas não vamos comentar vazamento de informações e vamos apurar internamente o que for necessário", completa.
Na quinta (3), a mãe deles, dona Jacira, fez um post nas redes sociais em defesa do irmãos mais novo. "Fióti, sua dor é nossa dor", escreveu ela no Instagram. E também pediu que "a harmonia se restabeleça".
Os dois tinham firmado um acordo no fim do ano passado para fazer a cisão da sociedade, mas o combinado começou a degringolar quando, em janeiro, Emicida diz ter identificado a primeira transferência bancária feita pelo irmão.
Depois disso, resolveu fazer uma pesquisa nos extratos e localizou outras, desde junho do ano passado, que somam os R$ 6 milhões que o rapper acusa o empresário musical de desviar. Fióti diz que as acusações são infundadas e que só retirou lucros a que tinha direito —tudo com conhecimento do irmão.
Como mostrou a Folha, em um email de 20 de janeiro deste ano, Fióti avisou a Emicida que faria uma retirada de lucros do Laboratório Fantasma, no valor de R$ 2 milhões.
Extratos bancários da conta da empresa mostram retiradas exatamente nesse montante. Os documentos estão no processo que corre na 2ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem de São Paulo.
Ao identificar as retiradas, o músico anulou uma procuração que dava a Fióti poderes de gestão na sociedade, barrando o acesso do irmão às contas do Laboratório Fantasma. Foi então que o caso parou na Justiça.
Fióti pede, entre outros pontos, para ter o acesso aos recursos da empresa restabelecido. Na quarta-feira (2), a Justiça negou o pedido de liminar dele para acessar as contas novamente.
O rompimento dos irmãos veio a público quando Emicida anunciou nas redes que Fióti não representava mais os interesses de sua carreira, no dia 28 de março.
No fim de 2024, os dois chegaram a um acordo para realizar a separação da sociedade, num processo que deveria durar entre três e seis meses. A ideia era inclusive nomear um executivo para dirigir provisoriamente as operações do Laboratório Fantasma.
A empresa, aliás, é um conjunto de empresas. Na principal delas, Emicida tem o controle de 90% do capital, contra 10% de Fióti; numa outra, dedicada à marca de roupas de mesmo nome, é exclusivamente de Fióti.
Mas a defesa do irmão mais novo argumenta que, apesar da divisão societária formal, o objetivo do grupo de empresas sempre foi realizar uma divisão de lucros igualitária entre os dois.
O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), prestigiou o lançamento do livro "A Luta pela Livre Iniciativa", do presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alfredo Cotait Neto. O presidente do PSD, Gilberto Kassab e o secretário estadual de Projetos Estratégicos de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, compareceram ao evento, realizado na Livraria da Travessa do shopping Iguatemi, em São Paulo, na quarta-feira (2). O empresário Andrea Matarazzo e o ex-ministro da Justiça Torquato Jardim estiveram lá.
com KARINA MATIAS, LAURA INTRIERI e MANOELLA SMITH
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