Mulher presa por atentado contra Miguel Uribe mudou a cor do cabelo e se escondia em cidade da Colômbia


A woman involved in an assassination attempt against Colombian senatorial candidate Miguel Uribe Turbay was arrested in Florencia, Caquetá after changing her appearance and fleeing Bogotá.
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Em menos de uma semana, o Ministério Público e a Polícia conseguiram prender e apreender três dos envolvidos no atentado contra o pré-candidato presidencial e senador do partido Centro Democrático, Miguel Uribe Turbay, ocorrido no sábado, 7 de junho, no bairro Modelia, na zona oeste de Bogotá.

O jornal EL TIEMPO antecipou que uma mulher, conhecida como ‘Gabriela’, é peça fundamental dentro da rede criminosa e pode levar aos mandantes intelectuais do ataque. E, no sábado (14), à tarde, ela foi capturada em Florencia, no departamento de Caquetá.

Na noite de ontem, veio à tona que a mulher atende pelo nome de Katerine A. Martínez, de 19 anos, já com antecedentes criminais, e que o juiz penal 41 de Bogotá expediu o mandado de prisão contra ela.

Senador Miguel Uribe Turbay — Foto: AFP

A ordem foi emitida com base em investigações da polícia judiciária, que identificaram sua presença na cena do atentado, descendo do carro Spark cinza conduzido por Carlos Eduardo Mora González, o colombo-venezuelano que já foi formalmente acusado pelo ataque.

Imagens em vídeo mostram, e Mora confirma, que a mulher, que se fazia chamar ‘Gabriela’, estava acompanhada de um indivíduo conhecido como ‘El Costeño’ no momento em que o pistoleiro subiu no carro para receber a pistola Glock usada no atentado, horas depois.

O EL TIEMPO apurou que a mulher alterou sua aparência física — tingiu o cabelo — e viajou durante a madrugada para Florencia (Caquetá), onde foi localizada.

O local onde ela se escondia chama a atenção, pois o motorista do Spark morou nessa cidade e, inclusive — como já havia revelado EL TIEMPO — responde a um processo em andamento por porte ilegal de armas desde 2024.

Ele também é investigado por participação em atividades criminosas ligadas a uma poderosa rede.

No caso de ‘Gabriela’, ela foi quem contratou o motociclista que transportou o atirador até o bairro Modelia. Além disso, ela seria companheira de ‘El Costeño’, o homem que contratou o pistoleiro e que também aparece nas imagens descendo do mesmo carro.

A participação da mulher foi confirmada pelo próprio motociclista, que recebeu uma transferência bancária pelo serviço e, ainda, emprestou seu celular para que o atirador realizasse uma ligação.

Ela prestou depoimento e, ao meio-dia de domingo, começou a audiência reservada para legalização da prisão e apresentação da acusação.

A jovem não aceitou os cargos, o que indica que não descarta a possibilidade de negociar um acordo de colaboração com a Justiça. Se tivesse aceitado as acusações — tentativa de homicídio, porte ilegal de armas e utilização de menor para fins criminosos —, teria fechado as portas para qualquer tipo de delação ou negociação judicial.

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