Ricardo Chaves, known as Kadão, a prominent Brazilian photojournalist, passed away at age 73.
His career spanned over two decades at the newspaper Zero Hora, capturing significant moments in Brazilian history.
He faced bladder cancer during the last seven months of his life, and his death was attributed to the disease.
Kadão was remembered as a talented photographer, a gifted storyteller, and a humanitarian who used his profession to positively affect society.
Morreu nesta sexta-feira (4), aos 73 anos, o fotógrafo Ricardo Chaves, conhecido como Kadão. Natural de Porto Alegre, ele atuou por mais de duas décadas em Zero Hora. Ele deixa esposa, dois filhos e dois netos.
Kadão enfrentou um câncer na bexiga nos últimos sete meses. A morte do fotojornalista, que foi hospitalizado nesta sexta no Hospital Moinhos de Vento, estaria relacionada com o estado de saúde decorrente da doença.
A despedida dele deve acontecer no Crematório Metropolitano, em Porto Alegre, a partir das 12h de sábado (5).
Kadão se alfabetizou no Grupo Escolar Alberto Bins, concluiu o ensino primário no G.E. Paula Soares e ingressou na Escola Técnica Parobé, onde fez o ginásio industrial. No final do segundo grau, descobriu a fotografia e fez dela uma profissão.
Tornou-se fotojornalista de Zero Hora ainda no início dos anos de 1970. Segundo o amigo e jornalista Alexandre Bach, Kadão também trabalhou na sucursal do Jornal do Brasil e no jornal Estado de S. Paulo.
— Ele é um dos grandes fotojornalistas brasileiros. Momentos marcantes, que vão desde a Copa do Mundo, Olimpíadas, viagens de presidentes da República, artistas famosos das décadas de 1970 e 1980, ele fotografou tudo. Ele fotografou a morte do Tancredo Neves, a volta do Brizola do exílio, muitos momentos marcantes — explica Bach, que conhecia Kadão há 33 anos.
Chaves foi casado por cerca de 50 anos com Loraine, com quem dividiu a vida até a morte. O casal perambulou pelo Brasil — viveu no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília — e voltou para Porto Alegre em 1992, devido a um convite de trabalho em Zero Hora, onde Kadão atuou por cerca de duas décadas como editor de fotografia.
O fotojornalista também ficou à frente da coluna Almanaque Gaúcho por mais de 10 anos.
— Era um cara que sempre viu a profissão de jornalista pelo lado humano, como um fator de transformação da sociedade. Era um cara que dignificou a profissão. Por ser um cara que viveu muita história, era um belíssimo contador de histórias, sempre com uma memória espetacular, lembrando de detalhes, rostos e informações — acrescentou Bach.
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