Datafolha: Lula lidera 1º turno e empata com rivais no 2º - 14/06/2025 - Poder - Folha


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Key Findings of the Datafolha Poll

Datafolha's latest poll shows President Lula maintaining his lead in a potential first-round presidential election in Brazil, but losing his advantage over right-wing candidates in a second-round scenario. Lula's approval ratings have decreased since April, yet his voting intentions remain stable at 36-38% across various simulations.

First-Round Scenarios

In multiple scenarios, Lula consistently receives 36-38% of the vote, despite lower approval ratings. The fragmentation of the right-wing candidates allows Lula to maintain his position. A scenario without Lula, with Haddad replacing him, shows a 23% voter intention for Haddad, losing to Bolsonaro (37%). Bolsonaro, ineligible for the 2026 election, is technically tied with Lula in this simulation (36% vs 35%). Other right-wing contenders, including Ratinho Jr., Romeu Zema, and Ronaldo Caiado, show significantly lower support (7%, 5%, and 5%, respectively).

  • Lula vs. Tarcísio: 37% to 21%
  • Lula vs. Michelle: 37% to 26%
  • Lula vs. Flávio Bolsonaro: 38% to 20%

In spontaneous responses (without candidate names), Lula and Bolsonaro receive 16% and 18% respectively. High rejection rates for Lula (46%) and Bolsonaro (43%) are also notable.

Second-Round Scenarios

The second-round scenarios present a more uncertain picture for Lula. While previously showing a significant lead over Bolsonaro (49% vs 40%), the poll now reveals a tie (44% to 45%). Similarly, the lead over Tarcísio has significantly narrowed (43% to 42%). A Haddad-Bolsonaro rematch would likely favor Bolsonaro (45% to 40%), reversing April's result (41% to 45%).

Analysis

The Datafolha poll highlights Lula's strong position within the left, despite declining approval ratings. Bolsonaro's influence continues to be felt, despite his ineligibility. The right-wing faces a dilemma, with Tarcísio being their most competitive candidate but dependent on Bolsonaro's support, which remains uncertain due to his potential legal issues and the possibility of his relatives running in the elections.

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O presidente Lula (PT) mantém a liderança em primeiro turno sobre os rivais na simulação feita pelo Datafolha sobre a eleição do ano que vem, mas perdeu a vantagem que tinha sobre candidaturas à sua direita em uma segunda rodada do pleito.

A evolução aferida pelo instituto ocorreu do início de abril, data da pesquisa anterior, ao levantamento feito na terça (10) e quarta (11) com 2.004 eleitores em 136 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Contra todos os rivais em 5 de 6 cenários apresentados, o presidente mantém o mesmo patamar de intenção de voto, flutuando de 36% a 38%. É um dado algo descolado de sua avaliação, feita na mesma pesquisa, que mostrou 28% dos brasileiros o considerando ótimo ou bom.

Isso decorre da fragmentação do quadro de candidaturas, com apenas Lula pontificando no campo da esquerda. O Datafolha simulou uma hipótese em que o presidente não concorre, colocando o ministro Fernando Haddad (PT) em seu lugar —e marcando 23%, perdendo para o inelegível Jair Bolsonaro (PL).

O ex-presidente, que só poderá voltar a se candidatar em 2030 por conspirar contra o sistema eleitoral em 2022, empata tecnicamente com Lula, ficando um ponto abaixo numericamente —36% a 35% para o petista.

Nesse cenário, governadores à direita ficam bem abaixo: Ratinho Jr. (PSD-PR) tem 7%, Romeu Zema (Novo-MG) marca 5%, e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), também 5%.

O Datafolha manteve essa trinca em todas as simulações, dado que as eventuais candidaturas dependem menos da unção do ex-presidente. Já o nome mais forte entre governadores, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) entra na cota direta do ex-chefe, que inclui também três sobrenomes Bolsonaro filiados ao PL potencialmente na pista.

No cenário com Tarcísio, Lula o bate por 37% a 21%. Já com a ex-primeira-dama Michelle, o petista vence por 37% a 26%. O presidente marca 38% contra o senador Flávio Bolsonaro (RJ), filho do ex-presidente, que tem os mesmos 20% do irmão deputado Eduardo (SP) —contra quem o petista tem 37%.

No único cenário sem Lula e com Haddad, o ministro da Fazenda perde para Bolsonaro por 37% a 23%. Na pesquisa espontânea, sem a ficha com o nome dos rivais, dá o óbvio: a divisão entre o presidente (16%) e antecessor (18%), muito por reflexo da polarização e do "recall" do eleitorado.

Ainda no primeiro turno, pesa o fator rejeição. Não votariam de jeito nenhum em Lula 46%, ante 43% que dizem o mesmo de Bolsonaro. A família empata no quesito: 32% dizem não apoiar Eduardo, 31%, Flávio, e 30%, Michelle. Haddad vem a seguir com 29%, seguido por Ratinho Jr. (19%), Zema (18%), Caiado (15%) e Tarcísio (15%).

O cenário fica mais nebuloso para as pretensões de Lula quando o Datafolha questiona acerca do segundo turno.

Em abril, ele batia Bolsonaro por 49% a 40%. Agora, há um empate, com o antecessor marcando 45% e o atual mandatário, 44%. Tal igualdade se vê na disputa com o elegível Tarcísio, que passou de 48% a 39% em favor de Lula para 43% a 42%.

Michelle também se aproximou: passou de 38% para 42%, enquanto Lula caiu de 50% para 46%. Já contra os filhos de Bolsonaro, o presidente tem vantagem mais ampla: derrotaria Eduardo por 46% a 38%, e Flávio, por 47% a 38%.

Por fim, um embate Haddad-Bolsonaro, repetindo o segundo turno de 2018, novamente seria vencido pelo nome do PL: 45% a 40%, invertendo o 45% a 41% em favor do ministro registrado em abril.

Os números cristalizam o cenário como percebido pelas forças políticas, no qual Lula segue reinando na esquerda, apesar da queda em sua aprovação. E o peso do nome de Bolsonaro, mesmo sem o ex-presidente poder ser candidato como insiste que será.

Isso mantém o dilema da direita, que teria em Tarcísio hoje a aposta mais competitiva. O governador, cioso do eleitorado bolsonarista, só sairia para o Planalto se tivesse o apoio explícito do padrinho.

Só que esse tem outros planos, como o de tentar manter-se relevante enquanto ruma a uma condenação certa no caso da trama golpista, e a ameaça de lançar seu sobrenome na forma de algum parente embola o jogo para o resto da direita.

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