Amazon plans to make Brazil a key growth market by 2025, focusing on increasing its customer base and expanding its rapid delivery network across the country. This strategy includes investing in hiring, partner sellers, and logistics, including distribution centers and delivery stations.
The CEO emphasizes Amazon Brazil's commitment to diversity and inclusion (D&I) initiatives, stating that these efforts are integral to its business strategy, despite recent setbacks in the US. D&I is viewed as essential for effectively serving Brazil's diverse population.
Amazon acknowledges the increasing competition from Chinese e-commerce platforms, but maintains confidence that its strong customer experience, including reliable delivery and customer service, will set it apart. They highlight the importance of consumer trust in guaranteeing purchases and efficient resolution of any issues.
Amazon is actively expanding its logistics network, focusing on areas with high customer demand and prioritizing faster delivery options, particularly through the Amazon Prime program. The company also aims to expand its product offerings, focusing on categories such as electronics, beauty, and consumer goods, demonstrated by the success of the Prime Day sales.
No epicentro da guerra tarifária deflagrada por Donald Trump nos Estados Unidos, a Amazon planeja fazer do Brasil uma de suas principais rotas de crescimento em 2025. O foco é fazer do mercado local um dos principais para a entrada de novos clientes, diz Juliana Sztrajtman, presidente da Amazon Brasil.
A turbulência no país-sede não alterou os planos, garante a executiva, que diz focar em uma "operação brasileira, para brasileiros". Com 12 centros de distribuição e entregas em todas as cidades do país, a companhia quer ampliar a rede de envios rápidos e a gama de produtos que vende — atualmente, são 150 milhões de itens, com 200 cidades que recebem mercadorias em até um dia.
O cenário para a Amazon ganhar mercado passa pela competição acirrada e crescente das plataformas chinesas. A confiança de que o consumidor “vai comprar e receber” é, segundo a executiva, um dos principais diferenciais da empresa frente à concorrência. Para ela, no entanto, há espaço para todo mundo.
A presidente da Amazon Brasil conversou com O GLOBO nesta terça-feira, em São Paulo, durante o Amazon Conecta, evento da companhia para os vendedores do marketplace. Em 2024, 100 mil brasileiros venderam pela empresa no Brasil, número 30% maior do que no ano anterior.
No evento, a executiva foi aplaudida após ser apresentada como a primeira mulher a comandar a Amazon Brasil. O tema da diversidade é central para Sztrajtman. Mesmo diante dos recuos da Amazon nessa agenda nos Estados Unidos, a executiva afirma que, no Brasil, as ações de diversidade e inclusão (DEI) seguem firmes — e são tratadas como parte da estratégia de negócio.
Os programas de diversidade da Amazon Brasil estão sendo mantidos, a despeito de recuos nos EUA?
Sim. A gente mantém esse trabalho no Brasil porque ele faz parte de ter obsessão pelo cliente. É assim que eu vejo. O cliente brasileiro, que eu conheço e com quem eu trabalho todos os dias, é muito plural. Um percentual grande da população é formada por mulheres, de raças diferentes, que vêm de regiões diferentes do Brasil.
Essa é uma estratégia importante para atender bem o cliente. E eu acho que é fundamental, para você operar num país que é tão diverso como o Brasil, ter funcionários diversos que possam se colocar no lugar, pensar, trazer perspectivas diferentes, ajudar a inovar e a atender bem o brasileiro.
Vocês têm autonomia para manter as políticas de diversidade, então? É uma estratégia de negócio?
Sim, é isso. É um trabalho que a gente faz constantemente como parte do negócio.
Você tem dito que o Brasil é um foco global da Amazon este ano, e um dos países prioritários de expansão. O que isso, na prática, significa?
A gente acredita que o Brasil é provavelmente um dos países, se não for o país, que mais tem potencial de trazer novos clientes para a Amazon no mundo. Por causa do tamanho da nossa população, da penetração da internet e do quanto as pessoas compram em lojas online. A partir disso tomou-se essa decisão de que o Brasil seria uma grande prioridade de investimento.
Isso inclui investir em contratação de pessoas, em vendedores parceiros e na rede logística, tanto em centros de distribuição, onde armazenamos produtos, quanto em polos logísticos, que são as estações de entrega mais próximas da casa do cliente. Além disso, estamos ampliando nossa frota própria.
O cenário macroeconômico, incluindo a guerra tarifária deflagrada por Trump, afeta os planos da Amazon no Brasil?
Lógico que, todos os dias, eu estou muito atenta e tem muita gente que trabalha comigo atenta às mudanças para garantir que a Amazon está preparada para as novas regulamentações. Trabalhamos sempre com a legislação vigente. Mas temos uma loja em que 99% dos funcionários são brasileiros. Estamos montando uma operação brasileira para brasileiros.
A expansão é muito focada no que está acontecendo na economia do Brasil, e no potencial que o brasileiro tem. Há uma oportunidade enorme porque muita gente ainda está começando a comprar na internet. Então, localmente, eu continuo bem focada em executar o plano original que montamos. Ele continua um plano válido.
As plataformas chinesas de e-commerce têm se tornado cada vez mais competitivas no Brasil. Por que acha que o consumidor vai escolher a Amazon?
A escolha vai ser pela Amazon porque o consumidor vai ter a experiência que quer ter, vai encontrar o produto em um bom preço e vai receber rápido. Lógico que vemos as movimentações acontecendo. Mas eu vejo, inclusive, de forma positiva. Porque tem muita oportunidade no Brasil.
Faz parte ter cada vez mais ofertas e possibilidades de compra. A Amazon também tem um nível de confiança alto. O consumidor sabe que ele vai comprar, e vai receber. E se ele tiver um problema, ele sabe que pode resolver. Isso é outro fator de escolha importante, independentemente do valor e da categoria do produto.
A Amazon tem estudado quais estados irão receber novos centros de distribuição e quantos serão até o fim do ano. Qual é a prioridade?
Estamos olhando para onde estão a maior parte dos clientes que hoje ainda não são atendidos com entrega em um ou em dois dias. Nem sempre precisa ser um centro de distribuição. Muitas vezes pode ser uma estação de entrega, que faz toda a diferença para eu entregar rápido numa zona rural ou urbana.
Quais regiões demandam essa ampliação de logística?
Por causa do nosso programa (de entrega e benefícios), o Amazon Prime, há uma representatividade bem importante no Nordeste. Temos um olhar, que eu não diria que é um foco, mas um olhar. para garantir que esses clientes que já estão na loja sejam muito bem atendidos.
O Prime foi muito bem aceito no Nordeste e no Norte, justamente pelo benefício da entrega rápida e o frete grátis. Essa combinação de entrega rápida e frete grátis num país como o Brasil é muito importante. É um fator que garante que a escolha vai ser pela Amazon.
Qual é a meta de ampliação de produtos no site?
São 150 milhões de produtos e 50 categorias e eu tenho meta de aumentar isso todos os dias. Toda a semana eu sento com o meu time pra ver o quanto mais a gente trouxe na última semana. Eu nem consigo te dar o número exato porque é quase infinito o potencial que a gente tem.
Tem alguma categoria em foco?
Temos potencial em todas as categorias. Algumas que olhamos são as que as pessoas naturalmente mais buscam na internet, como de eletrônicos. Mas, nos últimos anos, o mundo de bens de consumo tem crescido também. Estamos olhando bastante para as categorias de beleza, cuidados pessoais, limpeza da casa, alimentos e bebidas.
O Omo foi, em unidades, o produto mais vendido do Prime Day, por exemplo. Eu acho que tem mais a ver com as pessoas se acostumando a comprar mais na internet.
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