Banco Master: Will Bank é aposta do BRB para setor digital - 12/04/2025 - Mercado - Folha


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BRB's Acquisition of Banco Master

The Brazilian bank BRB is acquiring a 58% stake in Banco Master, primarily for its digital banking arm, Will Bank. This move aims to boost BRB's presence in the digital financial services market, targeting customers in the C and D socioeconomic classes. The acquisition is pending approval from the Central Bank of Brazil.

Will Bank's Role

Will Bank, with 9 million customers, will be the digital arm of BRB. Its strong presence in Northeast Brazil and its focus on low-income customers aligns with BRB's expansion strategy. The integration is expected to complement BRB's existing regional presence, strengthening its national reach.

Financial Details and Concerns

The deal's value has risen from an initial estimate of R$23 billion to R$33 billion due to the inclusion of a portion of credit. Auditors are reviewing the financial details to determine the precise scope of the acquired assets. Concerns exist among some BRB board members regarding the acquisition of new credit portfolios and existing cessions between BRB and Master, leading to a temporary halt on new portfolio purchases. These members have expressed their commitment to monitor the situation closely to ensure the financial health and stability of BRB.

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Com forte ação no Nordeste, o Will Bank é a aposta do BRB (Banco de Brasília) para entrar no mercado de serviços digitais e ampliar a base de clientes nas classes C e D. A empresa será o braço digital do BRB e faz parte da transação de compra de 58% do capital do Master, do banqueiro Daniel Vorcaro.

O negócio com o Master ainda depende de autorização do Banco Central, mas o comando do BRB vê a aquisição do Will Bank como estratégica para a operação.

Para o BRB, trata-se de uma plataforma tecnológica e de um time jovem de colaboradores que permitem agregar expertise nesse segmento e crescer mais rapidamente na oferta de serviços digitais. O Will Bank tem hoje 9 milhões de clientes, segundo informou à Folha a assessoria de Vorcaro.

Auditores contratados pelo BRB devem terminar na próxima semana a análise dos números do Master para definir o que tecnicamente é chamado de "perímetro" da operação. Ou seja, a parte do banco da Faria Lima que foi comprada pelo BRB.

No dia do anúncio do acordo de compra e venda, em 28 de março, o BRB entregou uma série de documentos ao Banco Central com a previsão de R$ 23 bilhões de ativos de maior risco e menor liquidez que seriam cindidos da operação, como precatórios, direitos creditórios relativos a processos judiciais e fundos de ações de empresas.

De lá para cá, o valor já subiu para R$ 33 bilhões com a inclusão de uma fatia do crédito. Sem saber o tamanho do negócio, o BC não tem como concluir a análise da operação. Para a autoridade monetária, a solução para o Master envolve as duas partes do banco, a que fica com o BRB e os ativos remanescentes.

O Will Bank foi citado pelo presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, durante uma live feita com os servidores do banco, três dias após o anúncio da compra (31). A Folha teve acesso ao áudio da reunião.

Costa disse que haverá "uma complementariedade de atuação do ponto de vista regional" e destacou a presença do banco digital no Nordeste do país. O executivo citou ainda outros dois aspectos da marca: DNA digital e clientela de baixa renda.

"Dentro do conglomerado do Banco Master, há um banco digital, Will Bank, uma fintech, que possui DNA digital, uma presença em clientes de baixa renda e que vai ter um papel determinante na ampliação do relacionamento com os quase 4 milhões de clientes que captamos por meio de banco digital", afirmou.

"A gente consolida a nossa participação no Centro-Oeste e reforça a nossa expansão nacional, onde no Sudeste o Master tem a maior parte dos clientes dele e, no Nordeste, o Will Bank tem a maior parte dos seus clientes", acrescentou.

O Will Bank foi criado em 2017 com a promessa de incluir pessoas que estão à margem do sistema financeiro, com produtos como cartão de crédito sem anuidade. A fintech foi comprada pelo Master no começo do ano passado. Na época, tinha 6 milhões de clientes, havia faturado R$ 2,8 bilhões no ano anterior e se tornou sócio do fundo de private equity da XP.

CARTEIRA DE CRÉDITO

Uma mensagem enviada por 2 dos 8 integrantes do Conselho de Administração do BRB a um grupo de servidores indica que o banco decidiu interromper temporariamente a compra de novas carteiras de crédito. Isso teria sido decidido na reunião que aprovou a operação com o Master.

"Nosso voto foi condicionado à interrupção, ainda que temporária, das aquisições de novas carteiras de crédito", diz a mensagem assinada por Kátia do Carmo Peixoto de Queiroz, indicada pelos Acionistas Minoritários, e Ricardo José Duarte Rodrigues, eleito pelos empregados.

No texto, obtido pela reportagem, os dois conselheiros afirmam que também cobraram "avaliações das possíveis implicações das operações de cessão já realizadas" entre o BRB e o Master, além de reporte mensal ao Conselho de Administração sobre as condições suspensivas.

"Reforçamos nosso compromisso com o fortalecimento e a sustentabilidade do BRB e acompanharemos de perto os desdobramentos da operação. Caso os números sejam desfavoráveis, não concordaremos com a ratificação da transição", afirmam os dois conselheiros.

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