Adélia Prado, a renowned Brazilian writer and poet, has been awarded the prestigious 2024 Camões Prize, the most important literary award in the Portuguese language. The announcement was made on Wednesday, following a decision by the jury. This win follows her recent receipt of the Machado de Assis Prize for her lifetime achievements.
Established in 1988 by the governments of Portugal and Brazil, the Camões Prize is awarded annually to an author who has significantly contributed to the literary and cultural heritage of the Portuguese language. The prize, worth €100,000, is presented by the National Library Foundation (FBN) and the Portuguese government.
Born in 1935 in Divinópolis, Minas Gerais, Prado's writing is known for its sensitive exploration of everyday, religious, and existential themes. Her debut book, Bagagem (1976), a collection of poems blending personal memories with spiritual reflections, is considered a landmark in Brazilian literature. Her other works include O coração disparado (which won the Jabuti Prize for Poetry in 1978), Solte os cachorros, and O pelicano.
The jury praised Prado's original and enduring work, highlighting her unmistakable voice in Portuguese-language literature.
A escritora e poeta Adélia Prado é a vencedora do Prêmio Camões 2024, o mais importante prêmio literário da língua portuguesa. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (26) após decisão dos jurados. Na semana passada, a mineira de 88 anos havia ganhado o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto da obra, oferecido pela Academia Brasileiras de Letras (ABL).
Criado em 1988 pelos governos de Portugal e do Brasil, o Camões é dado anualmente a um autor que tenha contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua portuguesa. Concedido pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN), vinculada ao Ministério da Cultura, e pelo Governo de Portugal, o valor da premiação é de 100 mil euros.
“Adélia Prado é autora de uma obra original, que se estende ao longo de décadas, com destaque para a produção poética. É há longos anos uma voz inconfundível na literatura de língua portuguesa”, diz trecho da decisão publicada pelo júri.
Os jurados foram os professores brasileiros Deonísio da Silva e Ranieri Ribas; o filósofo moçambicano Dionisio Bahule; o professor moçambicano Francisco Noa; e as professoras portuguesas Clara Crabbé Rocha e Isabel Cristina Mateus.
Nascida em 1935, em Divinópolis, em Minas Gerais, onde vive até hoje, Prado é formada em magistério e filosofia. Uma característica de sua escrita é a abordagem sensível de temas cotidianos, religiosos e existenciais.
Considerado um marco na literatura brasileira, Bagagem (1976), seu livro de estreia, é uma coletânea de poemas que mistura suas lembranças com reflexões espirituais. A coleção foi publicada após Carlos Drummond de Andrade, que teve contato com os textos devido a um amigo em comum, incentivar a então professora. Em 1978, O coração disparado (Record), coletânea de poemas que também exploram a relação do cotidiano e do divino, ganhou o Prêmio Jabuti de Poesia. Também pela Record, Prado publicou, em 1979, a coleção de contos Solte os cachorros e, em 1987, o romance O pelicano, entre muitos outros títulos. Sua obra mais recente é Miserere (Record, 2013).
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