Um homem do Brooklyn foi preso nesta segunda-feira após ser acusado de abuso sexual contra um cadáver em um trem da linha R, em uma estação de metrô de Manhattan, em Nova York, nos Estados Unidos, no início deste mês.
O autor do crime, identificado pela polícia como Felix Rojas, de 44 anos, foi acusado de estupro em primeiro grau, mais de duas semanas após o ocorrido. De acordo com um porta-voz da Promotoria de Manhattan, ele seria formalmente acusado ainda na segunda-feira.
Um policial familiarizado com o caso afirmou que o homem entrou em um trem da linha R enquanto ele estava parado na estação Whitehall Street-South Ferry, no distrito financeiro, por volta das 23h do dia 9 de abril, e permaneceu no trem por cerca de 45 minutos antes de notar o homem inconsciente no vagão.
De acordo com registros públicos, Rojas não tinha antecedentes criminais e não constava no registro estadual de criminosos sexuais.
O homem que morreu havia embarcado no trem mais cedo naquela noite, por volta das 20h, segundo o agente. Uma porta-voz do Departamento de Polícia informou nesta segunda-feira que ele morreu por causas naturais.
Após avistar o corpo imóvel, o Rojas mexeu nos bolsos do homem morto e teve relações sexuais com o cadáver, de acordo com um documento interno da polícia. Depois, segundo as autoridades, ele fugiu do trem.
Todo o episódio foi registrado pelas câmeras de segurança do vagão. Não havia outros passageiros a bordo no momento do crime.
Uma operação de busca foi iniciada. A polícia divulgou fotos do suspeito, e Rojas foi preso no domingo, às 21h20, segundo a polícia.
O incidente representa mais um episódio perturbador no vasto sistema de metrô da cidade, mesmo com o Departamento de Polícia apontando índices de criminalidade historicamente baixos nos primeiros três meses do ano. Embora os crimes mais graves tenham diminuído, a violência dentro do sistema de transporte tem persistido e, em certa medida, se tornado mais imprevisível.
Angie Sofikitis, de 77 anos, que mora em um prédio ao lado da antiga residência de Rojas, disse que o reconheceu como um homem que trabalhava com manutenção no edifício. Ela afirmou que Rojas fazia parte de uma família religiosa, com três filhos, que viveu em sua rua por vários anos até se mudar há cerca de um ano.
Skip the extension — just come straight here.
We’ve built a fast, permanent tool you can bookmark and use anytime.
Go To Paywall Unblock Tool