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O Crédito do Trabalhador, nova modalidade de consignado para trabalhadores formais, já liberou R$ 8 bilhões em financiamentos desde que foi lançado, em março. E, a partir desta sexta-feira, entrou na sua segunda etapa: os bancos já podem oferecer a modalidade, também batizada de consignado CLT, nos seus próprios aplicativos. Vale a pena pegar o empréstimo para quitar uma dívida mais cara? Ferramenta do GLOBO permite ver o quanto economizar, confira abaixo.
Apesar da demanda acima do previsto no primeiro mês de operações do Crédito do Trabalhador, com mais de 1,5 milhão de adesões, as taxas de juros ficaram, até agora, um pouco acima do estimado pelo governo. Elas têm ficado acima de 3% ao mês, ou 42,5% ao ano.
Há a expectativa de que os juros caiam a médio prazo. E a possibilidade de os bancos oferecerem o crédito diretamente nas suas plataformas pode acelerar essa tendência, afinal, as instituições financeiras, neste caso, farão ofertas para clientes que já conhecem e que sabem avaliar melhor seu risco de crédito.
Por isso, especialistas afirmam que, para quem está endividado, vale a pena consultar os valores cobrados no consignado CLT e decidir se pega este novo empréstimo para quitar sua dívida anterior.
Se os juros cobrados no Crédito do Trabalhador forem menores, ainda que numa diferença pequena, o valor final a pagar pode ser significativamente mais baixo.
A ferramenta do GLOBO ajuda o leitor a tomar essa decisão. Basta incluir os dados do seu financiamento, como valor, taxa de juros e prazo de parcelamento, que a calculadora mostra o quanto você vai economizar trocando a dívida com taxas mais altas pela modalidade mais em conta.