Uma manobra no pedido de licença de Eduardo Bolsonaro (PL) — que somou dois dias de atestado médico a 120 dias de afastamento para assuntos particulares — lhe garantiu o controle, mesmo estando ausente do mandato e morando nos EUA, de uma verba de R$ 133 mil para o pagamento de salários de até 25 assessores parlamentares.

São funcionários que não precisam ser servidores públicos. Foram escolhidos diretamente pelo deputado para prestar serviços de secretaria, assistência e assessoramento direto e exclusivo nos gabinetes, em Brasília ou em São Paulo.

Missionário José Olímpio, que assumiu a suplência de Eduardo em 21 de março, não tem direito a contratar nenhum servidor no gabinete sem a autorização do titular.

— Eu não nomeei ninguém porque eu não posso. O gabinete é do Eduardo, não é meu. Para contratar, preciso da autorização dele. Estou trabalhando com a equipe dele.

No entanto, o Diário Oficial da Câmara tem trazido mudanças por ali, feitas diretamente por Eduardo do... exterior.

Eduardo Bolsonaro controla, dos EUA, verba e contratações do gabinete da Câmara


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